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Presidente da COP30 pede que as metas de emissões sejam as mais ambiciosas possíveis 06/02/2025

Foto do escritor: Ana Cunha-BuschAna Cunha-Busch

Correa do Lago, secretário do Ministério das Relações Exteriores do Brasil para clima, energia e meio ambiente, disse que não importa se os países demoram a anunciar suas novas metas, mas que elas precisam ser “tão ambiciosas quanto possível” (Manjunath KIRAN)
Correa do Lago, secretário do Ministério das Relações Exteriores do Brasil para o clima, energia e meio ambiente, disse que não se importa se os países demoram a anunciar suas novas metas, mas que elas precisam ser "Tão ambiciosas quanto possível" (Foto: Manjunath KIRAN)

Por AFP - Agence France Presse


Presidente da COP30 pede que as metas de emissões sejam as mais ambiciosas possíveis

Por

Anna PELEGRI


Os países devem buscar o máximo possível ao estabelecer novas metas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, disse à AFP em uma entrevista André Correa do Lago, presidente da conferência climática COP30, que será realizada no Brasil em novembro.


Faltando apenas alguns dias para o prazo final de 10 de fevereiro para que os signatários do acordo climático de Paris revelem suas novas metas para 2035, os principais atores, como a União Europeia e a China, ainda não anunciaram seus objetivos.


De acordo com o acordo, os países concordaram em 2015 em tentar manter o aquecimento em 1,5 grau Celsius acima dos níveis pré-industriais - o que já foi ultrapassado nos últimos dois anos.


O monitor climático da Europa disse na quinta-feira que o mês passado foi o janeiro mais quente já registrado.


Correa do Lago, secretário de meio ambiente do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, disse que não importa se os países demoram a anunciar suas novas metas, mas que elas precisam ser “tão ambiciosas quanto possível”.


“Elas precisam ser mais ambiciosas do que eram antes; essa é uma regra, mas queremos que sejam particularmente ambiciosas e compatíveis com a prevenção de um aumento de 1,5% na temperatura.”


O Brasil sediará a reunião da COP30 na cidade amazônica de Belém - a primeira vez que a conferência será realizada em uma região considerada tão crucial para o clima global.


A conferência climática deste ano será realizada depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, retirou seu país do Acordo de Paris pela segunda vez e dobrou o uso de combustíveis fósseis.


Correa do Lago disse que ainda há “várias maneiras de conversar com os Estados Unidos” sobre as mudanças climáticas, como por meio do G20 ou da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas.


Depois de muitas negociações tortuosas, a última COP realizada no Azerbaijão terminou em um acordo que prevê que as nações ricas paguem US$ 300 bilhões por ano aos países em desenvolvimento, que são os mais afetados pelas mudanças climáticas.


Esse acordo foi criticado pelas nações mais pobres por estar aquém do que é necessário para enfrentar o impacto das mudanças climáticas.


Correa do Lago disse que, além da apresentação das novas metas do Acordo de Paris, “há uma série de negociações que ainda estão em andamento”.


“Há também um mandato para que o Brasil, junto com o Azerbaijão, apresente alternativas para que possamos aumentar os recursos financeiros de US$ 300 bilhões para US$ 1,3 trilhão.”


Sob o comando do presidente esquerdista Luiz Inácio Lula da Silva, o Brasil - o nono maior produtor de petróleo do mundo - está tentando se posicionar na vanguarda dos esforços para combater as mudanças climáticas.


Embora o país tenha conseguido reduzir o desmatamento na Amazônia, Lula tem sido criticado por pressionar pela expansão da exploração de petróleo, especialmente em uma controversa bacia offshore perto da foz do rio Amazonas.


Correa do Lago disse que a transição energética “é algo que será muito diferente dependendo do país”.


“Esse processo pode tomar caminhos que alguns consideram tortuosos ou não em linha reta. O exemplo que é sempre lembrado é que quando a Alemanha decidiu abandonar a energia nuclear, que não emite gases de efeito estufa, voltou a usar carvão. Mas isso é um processo”.


app/fb/bfm



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