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Os tratados globais que continuam vivos sem os EUA 21/01/2025

Foto do escritor: Ana Cunha-BuschAna Cunha-Busch

Atualizado: 21 de jan.


O presidente Donald Trump assina ordens executivas em um desfile de posse na Capital One Arena, em Washington, na segunda-feira. Jim Watson / AFP - Getty Images
O President Trump e sua equipe. Jim Watson/AFP Getty Images

Por AFP - Agence France Presse


Política dos EUA-Trump-Tratados de Paris


Os tratados globais que continuam vivos sem os EUA

Por Luca MATTEUCCI


Paris, 20 de janeiro de 2025 (AFP) - O presidente Donald Trump indignou os ativistas ambientais ao anunciar que os Estados Unidos se retirarão do Acordo Climático de Paris pela segunda vez.


Os Estados Unidos têm um longo histórico de não ratificar acordos internacionais.


No entanto, muitos acordos continuam a influenciar fortemente a política global sem a nação mais poderosa do mundo.




- Convenção sobre Diversidade Biológica -


Os Estados Unidos são o único membro das Nações Unidas que não ratificou a convenção, embora o país exerça influência com o status de observador.


A administração do presidente George W. Bush assinou o tratado em 1993, mas as autoridades americanas criticaram o texto por não proteger a propriedade intelectual, entre outros aspectos.




- Convenção sobre os Direitos da Criança -


Os Estados Unidos são o único país que não ratificou a Convenção, que entrou em vigor em setembro de 1990.


Washington assinou o tratado em 1995, mas disse que a ratificação prejudicaria a soberania dos Estados Unidos ao dar à ONU autoridade para determinar os melhores

interesses das crianças americanas.


A agência da ONU para crianças, UNICEF, chama o tratado dos direitos humanos de o mais amplamente ratificado da história e criticou a posição dos EUA.




- Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência -


A convenção, adotada pela primeira vez em 2006, é um tratado de direitos humanos mais amplamente ratificado da história.


A convenção, adotada pela primeira vez em 2006, é uma das mais importantes do mundo e foi ratificada pela União Europeia e por 191 países.


O presidente dos EUA, Barack Obama, assinou o tratado em 2009, mas o Senado não o aprovou.


Alguns congressistas conservadores argumentaram que a legislação dos EUA sobre a questão já estava mais avançada e que a ratificação do tratado representaria uma perda da liderança dos EUA.




- Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher -


Cerca de 189 países fazem parte da convenção, assinada pelo presidente dos EUA Jimmy Carter em 1980, mas nunca ratificada pelo Congresso.


Os críticos dos EUA lançaram dúvidas sobre sua eficácia, apontando que países amplamente considerados como tendo um histórico ruim em relação aos direitos das mulheres haviam ratificado a convenção.




- Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional -


O Estatuto de Roma, ratificado por 125 países, foi ratificado pelo Congresso e é o tratado fundador do Tribunal Penal Internacional ( TPI).


O TPI, que abriu suas portas em 2002, foi criado para investigar os crimes mais graves quando os países não podem ou não querem processar os suspeitos.


Os Estados Unidos se juntaram a países como Rússia, Irã e Israel, recusando-se a ratificar o tratado e rejeitando a jurisdição do ICC sobre seus cidadãos.




- Convenção sobre o Direito do Mar -


A Convenção sobre o Direito do Mar foi aprovada em 1982 e ratificada pelos Estados Unidos.


Aprovada em 1982 e ratificada pela União Europeia e por 169 países, a convenção estabeleceu regras para o uso dos oceanos e de seus recursos.


Entretanto, ela entrou em vigor sem a participação dos Estados Unidos, que se recusaram a exercer pressão sobre as operações de mineração em alto-mar.


Os Estados Unidos assinaram um acordo internacional modificando a parte controversa da convenção em 1994, mas o Senado bloqueou sua ratificação.




- Convenção sobre Munições de Fragmentação -


Washington não assinou a convenção de 2008, que foi ratificada por 112 países.


As munições de fragmentação, que explodem em pleno ar e espalham fragmentos de bombas, têm sido amplamente utilizadas na guerra entre a Ucrânia e a Rússia.



lam/jmy/jxb


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