A gestão da água é frequentemente vista como um "subitem oculto" no universo ESG. Alguns podem até argumentar que se trata de uma questão exclusiva da gestão ambiental. Mas se você pensa assim, é hora de reconsiderar!
A água é muito mais do que um recurso natural - é um ativo econômico valioso e um pilar essencial da sustentabilidade corporativa. Desde sua criação em 2004, a ESG sempre adotou uma abordagem holística e multidisciplinar em suas ações.
Mas voltando ao assunto.
A água tem valor econômico, é um recurso limitado e vulnerável à degradação, por isso os sistemas de gestão hídrica priorizam os usos múltiplos e a gestão multidisciplinar de conflitos, e sua gestão está sempre atenta à viabilidade de longo prazo, pensando inclusive em eventos extremos como secas, enchentes, vazamentos e poluição pontual ou crônica.
Não é à toa que desde 2015 temos o #ODS6 - Água Potável e Saneamento e o #ODS14 - Vida na Água, voltados para a preservação da qualidade da água por meio da gestão de águas e efluentes e enfatizando a manutenção da #biodiversidade na água.
O que é muito interessante notar é que no Brasil temos muitas formas organizadas de fazer essa gestão em nível público e privado e ferramentas de aplicação e legislação orientadora de longa data.
Aqui estão alguns requisitos legais que podem ajudar aqueles que estão procurando Planos de Ação para abordar o tópico material do ESG, gestão de água e efluentes.
Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico pela Lei 9984 de 2000
Política Nacional de Recursos Hídricos, Lei 9433 de 1997
Resolução CONAMA 357 de 2005, com a classificação dos corpos d'água, seus usos e possíveis lançamentos
Comitês de Bacia Hidrográfica
Mas e a relação com a Estratégia ESG?
Quando falamos de ESG, precisamos falar de materialidade. Uma questão é considerada material quando causa ou pode causar algum impacto na #sustentabilidade. Nesse sentido, Água e Efluentes são considerados temas materiais de acordo com o #GRI Standards #GRI303, e devem ser considerados na avaliação da materialidade em uma organização.
E dentro desse tema, alguns itens são considerados requisitos da #GRI (ou seja, devem ser abordados)
A organização relatora deve informar como gerencia a água e as águas residuais
Incluindo como coleta, consome e descarta a água e os impactos que causou ou contribuiu para causar, diretamente relacionados às suas atividades, produtos ou serviços.
Quais metodologias foram adotadas para identificar os impactos?
Como a organização trabalha com seus #stakeholders para gerenciar os recursos hídricos como um recurso compartilhado e como se envolve com #fornecedores ou #clientes com impactos significativos relacionados à água.
E quais objetivos e metas relacionados à água fazem parte da abordagem da organização para o gerenciamento da água e das águas residuais e como eles se relacionam com a #política pública e o #estresse hídrico.
E você sabia que essa conexão entre água e ESG é tão direta e crucial?
Compartilhe suas ideias nos comentários e vamos continuar essa conversa sobre como a gestão responsável da água pode impulsionar o sucesso sustentável das organizações!
#ESG #Gestão da água #Sustentabilidade #Responsabilidade corporativa
Contem comigo, vamos em frente!
Dra. Luciane Vieira
Diretora de Sustentabilidade e ESG
Mentora de profissionais em transição de carreira para Sustentabilidade e ESG
Para saber mais sobre Sustentabilidade e ESG: https://dralucianevieira.com.br/links/
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