![Presidente da Petrobras, Magda Chambriard, por TÂNIA RÊGO/AGÊNCIA BRASIL](https://static.wixstatic.com/media/a63056_b51e4ab3c79141ab8d59742359dd9ff4~mv2.webp/v1/fill/w_980,h_586,al_c,q_85,usm_0.66_1.00_0.01,enc_auto/a63056_b51e4ab3c79141ab8d59742359dd9ff4~mv2.webp)
A Petrobras afirma ter cumprido as exigências do Ibama sobre a Margem Equatorial - Brasil.
A empresa informou que o relatório foi entregue ao instituto em novembro
Por AGÊNCIA BRASIL
A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, disse nesta quarta-feira que a empresa cumpriu todas as exigências do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para a exploração de petróleo na Margem Equatorial, na Bacia da Foz do Amazonas. A afirmação foi feita durante o Fórum Brasil Energia, na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), no centro do Rio de Janeiro.
“Estamos em um processo de licenciamento com o Ibama. Entregamos todas as exigências do Ibama nos últimos dias de novembro. Estamos construindo o centro de reabilitação de fauna em Oiapoque, que deve ficar pronto até março”, disse o presidente da Petrobras.
“Todas as respostas às demandas estão no relatório que entregamos em 27 de novembro e agora estamos aguardando a avaliação do Ibama sobre o material.”
A Bacia da Foz do Amazonas ocupa uma faixa de território marítimo que se estende da fronteira entre o Amapá e a Guiana Francesa até onde a Baía de Marajó divide o arquipélago da costa do Pará. A região abriga o bloco de exploração de petróleo e gás natural FZA-M-59.
O bloco faz parte da Margem Equatorial, que inclui cinco bacias sedimentares: Pará-Maranhão, Barreirinhas, Ceará e Potiguar, bem como a foz do Amazonas. A Petrobras tem 16 poços na nova fronteira exploratória, mas só tem autorização do Ibama para perfurar dois deles no litoral do Rio Grande do Norte.
A exploração é criticada por ambientalistas, que se preocupam com possíveis danos ambientais. O Ibama já negou licenças para outras áreas, como a Bacia da Foz do Amazonas. A Petrobras pediu reconsideração ao instituto, que é vinculado ao Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas (MMA).
AGÊNCIA BRASIL
Publicado em 04/02/2025 - 18:11
Rio de Janeiro
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